Sinalização

RCP Advogados



Categoria: Identidade Visual, Sem categoria, Sinalização, Tipografia, Website em 26/12/2023    


 
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Acessa BH 2023 – Identidade Visual

O design acessível procura garantir que não haja barreiras entre o usuário e a utilização adequada de um produto ou serviço, sejam elas técnicas, projetuais, físicas ou cognitivas. O objetivo de um projeto de design acessível é estender a mesma experiência, física ou digital, para todas as pessoas. Ele não leva tanto em conta identidades e culturas e foca na compreensão e acesso de todos a mesma mensagem. Para isso, a escolha dos elementos básicos de uma identidade visual como formas, cores, tipografia e composição precisam carregar em si todas essas preocupações e cuidados.

Para a tipografia, buscamos trazer uma estrutura onde, além de personalidade e força gráfica, ela transmita todas as boas práticas de um design acessível em sua composição como, por exemplo, não possuir serifas ou ser cursiva, que tenha alta legibilidade e clareza em seu desenho além de evitar o seu uso em caixa alta.  A escolha pela atualização da tipografia da marca Acessa BH nasceu da ideia de preservar o legado de letras arredondadas – mais simpáticas e fáceis de serem lidas por todos os públicos – da marca anterior porém com uma camada de renovação a partir de  uma de maior legibilidade de suas letras, seus contornos com maior personalidade, se apropriar do contraste entre maiúsculas e minúsculas e o cuidado do espaçamento entre os caracteres.

Para a composição da marca, trouxemos outro elemento fundante de sua estrutura  e com uma carga simbólica significativa já percebida universalmente: a representação gráfica do alfabeto em Braile.  Além de uma camada conceitual que  afirma a vocação originária do festival, sua incorporação na estrutura fixa da marca  traduz – tanto graficamente quanto tátil, quando os meios permitirem – uma preocupação real em ser claro nos seus objetivos.

Para a paleta de cores, mantivemos a estrutura cromática da marca anterior quase em sua totalidade – que continuam representando pluralidade por sua ampla gama de cores-, mas com pequenos ajustes de tonalidade para aumentar o contraste entre si e, como veremos mais a frente, reforçar a ideia conceitual dos eixos curatoriais do festival e dar sentido como arquitetura de informação para as atrações.

Além das cores como elementos simbólicos  de pluralidade e inclusão, trouxemos a forma circular como ideia de fluidez, versatilidade  e de conjunto, onde as suas infinitas sobreposições e composições se transformam em containers para transmissão de informação através de imagens. Dentro delas vamos utilizar foto das  atrações como forma de dar protagonismo ao conteúdo do festival. Sua origem também remete ao alfabeto Braille, presente na marca.


A ideia da construção de uma nova identidade visual do festival, a partir de elementos que traduzem as boas práticas de um design acessível, é criar uma estrutura gráfica que seja perene, onde a cada edição novas formulações possam ser feitas, mas mantendo sua estrutura inicial e criando uma percepção de continuidade através dos tempos.


Categoria: Animação, Audiovisual, Educação, Evento, Festival, Identidade Visual, Internet, Música, Palestra, Performance, Presença Digital, Sinalização, Teatro, Voltz em 08/10/2023    


 
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Indie 21-2023



Categoria: Animação, Audiovisual, Evento, Experimental, Festival, Filme, Identidade Visual, Instalação, Sem categoria, Sinalização, Video, Voltz em 25/05/2023    


 
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MAR – Um Defeito de Cor

A Exposição “Um Defeito de Cor” faz revisão historiográfica da escravidão abordando lutas, contextos sociais e culturais do século XIX. A exposição é inspirada no romance de Ana Maria Gonçalves que propõe uma revisão crítica da diáspora africana. A escritora, ao lado de Ayrson Heráclito, Marcelo Campos e Amanda Bonan, assinou a curadoria da exposição e reuniu 400 obras de, sobretudo, artistas mulheres negras, incluindo Rosana Paulino, Silvana Mendes, Yêdamaria, Maria Auxiliadora, Yedda Affini e Djanira.

Apresenta também obras dos artistas Antonio Oloxedê, Goya Lopes, Kika Carvalho e Kwaku Ananse Kintê concebidas especialmente para a exposição; uma paisagem sonora inédita criada por Tiganá Santana e Jaqueline Coelho; e ainda gravações da leitura de trechos do livro pelas vozes de Ana Maria Gonçalves, Helia Iza da Silva Gonçalves – sua mãe, o que aponta um aceno ao próprio livro que trata da relação entre mãe e filhos – e Leda Maria Martins, pesquisadora de questões de racialidade.

Ao todo serão 400 obras de artes entre desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações de mais de 100 artistas de localidades, como Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e até mesmo do continente africano, em sua maioria negros e negras, principalmente mulheres.

De acordo com a Revista de Museu, “o defeito de cor era um conceito exigido de liberação racial comum no século XIX. Na época, se configurava a racialidade nas questões positivistas, como se pessoas racializadas, indígenas e negras, pudessem ter na sua constituição biológica algo que fosse um defeito, como pouca inteligência, por exemplo. Então, a exposição aborda esse trauma da investigação a partir da trajetória da protagonista do romance, a africana, Kehinde”.

O projeto expográfico de Ayrosn Heráclito e Aline Arroyo dividiu em 10 núcleos, que se espelham nos 10 capítulos do livro e falam de revoltas negras, empreendedorismo, protagonismo feminino, culto aos ancestrais, África Contemporânea, entre outros temas. A identidade visual e sinalização desenvolvida pela Voltz usou elementos do projeto expográfico para criar o ícone que deu origem a uma padronagem exclusiva. A Tipografia que buscou influências nos símbolos Adinkra e nas referências circulares da narrativa do romance.

Na abertura aconteceu um show com a Beija Flor de Nilópolis, que fez todo mundo sambar muito, e lotou o auditório pra prestigiar o debate: “NEGRITUDES 22 – Viva as Narrativas Pretas! A influência das costuras literárias no audiovisual”. Contou com a presença de Ana Maria Gonçalves.

Serviço
Um Defeito de Cor
Local: Museu de Arte do Rio
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: De 10 de setembro até maio de 2023
Funcionamento: De terça a domingo, das 11h às 17h.
Ingresso: Grátis


Categoria: Arquitetura, Evento, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização, Tipografia em 11/09/2022    


 
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Estação Mountain Bike – Mariana

O Projeto Estação Mountain Bike vem sendo desenvolvido pela Pedal Verde em diversas cidades históricas de Minas Gerais. Em 2021 foi implantando de forma pioneira na Região dos Inconfidentes com o objetivo de incrementar o ecoturismo e o turismo esportivo.

Mariana é considerado ponto de referência do Mountain Bike, pois há muitos anos é sede de campeonatos como o Iron Biker Brasil e Circuito X Terra. Levando em consideração a popularidade e o crescimento do esporte na região, a Prefeitura de Mariana, com patrocínio da Cedro Mineração, implementou o primeiro Bikestation da Região dos Inconfidentes.

A Voltz foi responsável pela criação de conteúdo e design das 21 Estações/Pontos de Encontro. As placas e estruturas foram instaladas nos locais correspondentes com as rotas comuns aos ciclistas, partindo de Mariana e seguindo para seus distritos, dentre eles Bandeirantes, Camargos, Furquim, Padre Viegas, Passagem e Monsenhor Horta.

As estruturas de madeira contam com postes de energia solar, possibilitando a recarga de eletrônicos como celulares e outros equipamentos. Além disso, as estações trazem painéis informativos, mesas para lanche e descanso, estacionamento para as bikes e QR Code com indicações de localização.

A estruturas são em madeira tratada, certificada e com garantia. Os textos informativos são em dois idiomas (português e inglês) contendo informações importantes para passar ao turista biker como o gráfico, o plano altimétrico, Altitude máxima/mínima, percentual de subida, norte verdadeiro, escala e com a segurança que necessita.

O projeto inicialmente foi implantado em Sabará em 2017 como protótipo com 01 Estação, em Conceição do Mato Dentro com 18 Estações, em Itabira com 15 Estações e Mariana com 21 Estações (Veja um vídeo no facebook).


Categoria: Arquitetura, Identidade Visual, Sinalização em 07/08/2022    


 
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1º Forum Próximo Futuro

No final do ano de 2021, O Instituto Fábrica do Futuro assinou um termo de cooperação com a Prefeitura de Juiz de Fora para iniciar o projeto que tem por objetivo transformar Juiz de Fora em um Polo Internacional de Economia Criativa.

A Voltz criou a Identidade Visual e sinalização 1º Forum Próximo Futuro que aconteceu na cidade mineira entre os dias 26 e 28 de julho de 2022. Tendo a Economia Criativa como fio condutor de toda proposta, a logo partiu inicialmente da abordagem da tríplice hélice, criada por Henry Etzkowitz e Loet Leydesdorff tendo a premissa de que a inovação é dinâmica e sustentável a partir da articulação entre três atores sociais: a universidade, a iniciativa privada e o poder público. Esses três vetores partiram da forma de um coração ao centro, que se conectam por setas que sugerem um olhar primeiro para dentro, para posteriormente se conecte com o mundo.

O evento foi realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Instituto Fábrica do Futuro e Sebrae Minas, reuniu especialistas e gestores de várias partes do Brasil e do mundo que pensam e trabalham a chamada “nova economia”. O Fórum trouxe reflexões que vão se tornar ações para que as pessoas na cidade possam atuar na perspectiva de uma economia criativa: sustentável, circular, compartilhada, colaborativa, solidária e inclusiva. Para se chegar na programação final, ao longo de 3 meses aconteceu a fase preparatória, que possibilitou os encontros temáticos com os diversos atores da sociedade civil. Junto a isso construímos uma estratégia de comunicação para abordar e conversar com os diferentes setores ligados à Economia Criativa: Cultura, Mídias, Criações Funcionais, e Tecnologia da Informação. Desenvolvemos um hotsite na plataforma EVEN3 com formulário para a criação de um banco de dados que vai permitir a construção de uma plataforma colaborativa de rede.

Durante o evento Juiz de Fora aderiu à “Agenda 21 da Cultura”, documento internacional orientador das políticas públicas de cultura e uma contribuição para o desenvolvimento cultural da humanidade. O ato simbólico ocorreu durante o terceiro dia do “Fórum Próximo Futuro”. A “Agenda 21 da Cultura” foi elaborada no marco do IV Fórum de Autoridades Locais de Porto Alegre ou FAL, o encontro de presidentes de câmaras e representantes de governos locais de todo o mundo, criado, em 2001, no âmbito do Fórum Social Mundial.

O 1º Fórum Próximo Futuro de Juiz de Fora teve dois objetivos principais. O primeiro, abrir caminhos para a adesão de Juiz de Fora a plataformas globais de cidades que se orientam, em destaque, pela Agenda 21 da Cultura e pela Agenda 2030 das Nações Unidas. O segundo, gerar um ambiente favorável para o pensamento e a reflexão, trocas de experiências e conexões, que possa formar uma ‘rede de cooperação local’ capaz de realizar em curto prazo a ‘missão’ de transformar nossa cidade de Juiz de Fora em um ‘Polo Internacional de Economia Criativa’.

VEJA A PROGRAMAÇÃO EM VÍDEO >>


Categoria: Audiovisual, Editorial, Educação, Evento, Identidade Visual, Internet, Palestra, Planejamento Estratégico, Plataforma, Sinalização, campanha em 30/07/2022    


 
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Pampulha Território Museus

O “Pampulha Território Museus” é uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Instituto Periférico que integrou as três unidades museais que compõem a orla da Lagoa da Pampulha: o Museu de Arte da Pampulha – MAP e a Casa do Baile, reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o Museu Casa Kubitschek. O projeto trouxe em sua agenda uma série de atividades voltadas para a valorização da arte, do design, da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo cultural. Ao longo dos 12 meses do projeto, foram realizadas 3 exposições, diversas atividades culturais, educativas, projetos de design, vídeos e publicações.

A Voltz foi responsável pela projeção em uma empena num prédio na Região Centro-Sul  de BH. Foi exibida a animação na noite do dia 11 de dezembro de 2021, com imagens históricas, de acervo dos museus e fotos de Marcel Gautherot combinadas com cartelas institucionais e informativas sobre o projeto PTM. Assista o vídeo da empena >>

A Voltz junto com o coletivo M2D produziu tótens para os equipamentos museais:  Museu de Arte da Pampulha – MAP, Casa do Baile e Museu Casa Kubitschek. Foram criados conceitos estruturantes baseados nas funções originais de cada museu e em uma expansão poética dessas funções. Assim, temos um binômio de verbos para cada tótem.

Museu Casa Kubitschek: Morar/Viver

Casa do Baile: Dançar/Deslocar

Museu de Arte da Pampulha: Jogar/Narrar

Desenvolvemos também a identidade visual, sinalização e conteúdo dinâmico da Exposição “Outras Habitabilidades“, com a coordenação do Instituto Periférico, junto com o curador Marconi Drummond e a equipe da Micrópolis. O diálogo da casa modernista com outros modos de morar, arquiteturas e expressões artísticas diversas constituíram a essência da exposição.

Projetada nos anos de 1940 por Oscar Niemeyer para Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, a casa recebeu a mostra que articulou obras contemporâneas, arte indígena e objetos de design com os móveis originais dos anos de 1950, que pertenceram a Juracy Guerra, antiga proprietária da casa. A exposição também apresentou os contextos históricos, culturais e políticos que caracterizam o território da Pampulha.

Assista os vídeos das outras exposições:

“Gráficografia” – interlocução entre as artes visuais e o design está presente a partir de linguagens e manifestações gráficas contemporâneas. O vídeo destaca os índices gráficos presentes no acervo do Museu de Arte da Pampulha, ponto de partida para o eixo curatorial da exposição. Com o fechamento do edifício-sede do Museu de Arte da Pampulha para restauração, o Museu Histórico Abílio Barreto acolheu parte do acervo e incorporou obras de artistas convidados.

“Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”, sobre a obra do fotógrafo francobrasileiro. Os visitantes podem também visitar a mostra presencialmente, até 3 de julho de 2022, na Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.

“Lab Design” foi o processo e o resultado da produção de oito designers e dois coletivos de Belo Horizonte que se reúniram sobre a curadoria de Flávio Vignoli para o desenvolvimento de protótipos de produtos de design, tecendo relações entre a Pampulha e a capital mineira.

O Catálogo foi lançado no dia 02/07/22, com design de Marconi Drummond e registra as três exposições realizadas pelo projeto Pampulha Território Museus:“Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”, “Outras Habitabilidades” e “Gráficografia”. Ficou também registrada nossa participação na Roda de Conversa “Poligráficofonia”. Acesse aqui o catálogo e todas as publicações desenvolvidas.

Quer saber mais? Acesse pampulhaterritoriomuseus.com.br.
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Categoria: Animação, Audiovisual, Curadoria, Exposição, Instalação, Museus, Projeção Mapeada, Sinalização, Video, campanha em 17/06/2022    


 
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2022 > Seguimos Conectados

O que nos move são as conexões. Seguimos juntos em 2022!


Categoria: Animação, Aplicativo, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Fashion, Festival, Filme, Gastronomia, Identidade Visual, Instalação, Internet, Moda, Museus, Palestra, Performance, Planejamento Estratégico, Plataforma, Presença Digital, Sinalização, Tipografia, Video, Voltz, Website, campanha em 03/01/2022    


 
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Indie 2021 – Edição Híbrida

A realização do INDIE 2021 poderia ser apenas a celebração dos 20 anos do festival, mas é o retorno, após 21 meses do início da pandemia, às salas de cinema, ao único cinema comercial de rua de uma cidade, aquela cidade, onde surgiu um festival, em 2001.


O INDIE 2021 foi exclusivamente pensado para Belo Horizonte, para as pessoas que amam cinema, que não sabem como voltar a frequentá-lo em tempos pandêmicos, que se acostumaram com as plataformas de streaming e fizeram sua parte, ficaram em casa. Foram 17 meses com todos os cinemas da cidade fechados, agora com grande parte da população completamente vacinada, queremos dar um impulso consciente: #vaiterINDIE!

Presencialmente, no Cine Belas Artes, com todas as sessões com entrada franca, foram escolhidos 27 filmes entre os filmes mais premiados do ano, e outros que ficaram inéditos na cidade entre 2020/2021 porque Belo Horizonte estava em lockdown.


Se a edição anterior foi online, em 2021 aqui no site do INDIE vai ter uma programação extra e especial. São onze curtas, de seis países. É possível também assistir um filme com recursos de acessibilidade com Libras, audiodescrição e legenda descritiva, é o longa francês Jovem mulher de Léonor Serraille.



CRÉDITOS

REALIZAÇÃO: ZETA FILMES
DIREÇÃO: Daniella Azzi, Eduardo Garretto Cerqueira, Francesca Azzi
CURADORIA GERAL: Daniella Azzi, Francesca Azzi

COMUNICAÇÃO E PRODUÇÃO

IDENTIDADE VISUAL, PEÇAS GRÁFICAS, SINALIZAÇÃO, VINHETA E WEBSITE: Voltz Design
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO E PRODUÇÃO: Alessandra Maria Soares, Cláudio Santos
VINHETA Cláudio Santos (Direção e imagens), Leonardo Dutra (Animação e edição de som)
WEBSITE (Programação): Lucas Junqueira
ASSESSORIA DE IMPRENSA: ProCultura
TRADUÇÃO E LEGENDAGEM: Casarini Produções
CÓPIAS E ACESSIBILIDADE: ETC Filmes


Categoria: Editorial, Festival, Filme, Identidade Visual, Internet, Presença Digital, Sinalização, Video, Website em 10/12/2021    


 
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museu de arte do rio – crônicas cariocas

O Museu de Arte do Rio (MAR) estreiou no dia 25 de setembro de 2021 sua maior mostra do ano. Chamada de “Crônicas Cariocas”, a exposição foi pensada para escutar e discutir o Rio de Janeiro que não está nos livros, mas que figura no imaginário coletivo daqueles que vivem e respiram a cidade em toda sua complexidade. A montagem dá vida às histórias cotidianas; relações com a vizinhança; festas; encontros dos ônibus lotados e calçadas. Por trás daquilo que é exportado ao mundo, propõe-se narrar o Rio que se embeleza e finge não ver os subúrbios, com toda sua diversidade.

A identidade visual criada pela Voltz junto ao diretor de Arte e responsável pela expografia Valdy Lopes, partiu de uma padronagem desenvolvida, tendo como referência os grafismos estampados nos passeios e calçadões. Foi usado também como inspiração recursos gráficos que vieram das embalagens de pão e saquinhos de pipoca, tão presentes em nossas vidas e nosso cotidiano.

A exposição com cerca de 110 artistas, onde podemos destacar Sônia Gomes, Lucia Laguna, Rosana Paulino, Brígida Baltar, Denilson Baniwa, Alexandre Vogler, Bispo do Rosário, Laerte e Bastardo. Nomes contemporâneos, a exemplo de Guignard, Di Cavalcanti, Lasar Segall e Mestre Didi, também compõem a coletiva. Além de Amanda Bonan, assinam a curadoria o curador-chefe do museu, Marcelo Campos, o historiador Luiz Antônio Simas e a escritora Conceição Evaristo.

Ao todo, quase 600 obras de arte — nos mais diversos suportes, como vídeos, objetos, instalações, fotografias e pinturas — vão ocupar três galerias do museu, cuja arrumação confere ares labirínticos ao local. Cada pedaço de parede revela momentos do Rio. Do orgulho negro as noites eróticas. Desse total de peças, 79 já faziam parte do acervo museológico do MAR. Visando incentivar a produção artística e fortalecer o papel social do museu, a exposição também vai contar com obras comissionadas, criadas especificamente para a mostra.

Já no início da exposição o visitante será surpreendido por uma parede revestida com saquinhos de pão silkados com letras e estampas e por um burburinho vindo do túnel que dá acesso às galerias. Trata-se do áudio de uma conversa entre Luiz Antônio Simas, Conceição Evaristo e a cantora Teresa Cristina. Ao fim da passagem, na chegada ao primeiro espaço expositivo, uma televisão exibe o vídeo do bate-papo. A ideia é brincar e fazer referência às conversas de janela entre vizinhos, que em razão da pandemia de covid-19 passaram a acontecer virtualmente.

Mais informações em www.museudeartedorio.org.br


Categoria: Editorial, Evento, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização em 24/09/2021    


 
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