Saberes de Costura – MUMO – Museu da Moda de BH

A Prefeitura de Belo Horizonte inaugurou no dia 17 de dezembro de 2022, no Museu da Moda de Belo Horizonte – Mumo, a exposição “Saberes da Costura: do molde à roupa”. A mostra aborda elementos presentes no fazer da costura doméstica e profissional no Brasil no século XX, destacando especialmente a história do Método de Corte Centesimal, criado na década de 1930 em Minas Gerais.

O Método de Corte Centesimal foi criado em Belo Horizonte, no ano de 1934, pela costureira Carmen de Andrade Mello e Silva e seu marido, o engenheiro Antônio Mello Silva. Esse Método nasceu da necessidade prática de se diminuir o número de provas de roupas, passando a estruturar cada molde com medidas individuais. O corte centesimal atravessou gerações e passou a ser ensinado em escolas e faculdades de design e moda, formando milhares de profissionais e criando uma rede de formadoras, em sua maioria mulheres.

O método também foi pioneiro em ideias como sustentabilidade, aproveitamento de recursos, adaptabilidade e diversidade de corpos. “A exposição Saberes da Costura traz muito do que é a missão do Museu da Moda de Belo Horizonte, em especial no que diz respeito à preservação da memória e o estímulo à conservação e pesquisa em moda. Neste sentido, é muito importante mostrar ao público como o Método do Corte Centesimal foi criado e tornou-se conhecido e aplicado nos processos de formação de costureiras amadoras e profissionais.

Trata-se de uma rica história que percorre também a história da nossa cidade, pois esse pioneiro Método foi criado aqui em Belo Horizonte e se tornou uma referência para a costura em todo país. Isso deve ser ressaltado e valorizado”, afirma Eliane Parreiras, secretária Municipal de Cultura. Dessa forma, a partir de uma idealização das curadoras e de belas imagens captadas pelo parceiro de sempre Fernando Biagioni, Alessandra Soares da Voltz dirigiu conteúdos audiovisuais para a Exposição. Foram captados o dia-a-dia de Dona Dora de 92 anos que é continuadora do Método.

Segundo Janaína Melo, diretora de Museus da Fundação Municipal de Cultura, trata-se de um método que introduziu na costura propostas sustentáveis para a elaboração de moldes com melhor aproveitamento de materiais e também adaptáveis aos diferentes corpos. “Como processo de ensino, contribuiu para a inserção de inúmeras mulheres no mercado de trabalho como costureiras profissionais e até professoras que difundiram o método de modelagem no Brasil inteiro.

A identidade visual se baseou nessas histórias e  exposição vai mostrar essa história e nos objetos expostos no Museu, dentre eles,  estão manuais de métodos de corte, costura e modelagem, revistas de moda, réguas de métodos diversos, além de máquinas de costura – algumas delas remontam ao século XIX, objetos presentes em muitos lares e que recuperam uma memória afetiva do ofício da costura.

Há ainda uma série de objetos que contam a história do Método de Corte Centesimal, como os livros do método, cadernos de alunas, diplomas, fotografias, além de modelos de roupas em algodão cru confeccionadas a partir do Corte Centesimal por designs, alunas e instrutoras do método e que permitem um mergulho na moda do século XX.

A exposição, de longa duração, pode ser visitada de quarta a sábado, das 10h às 18h. A entrada é gratuita. A inauguração dessa nova exposição no Museu da Moda integra as celebrações dos 125 anos de Belo Horizonte promovidas pela Prefeitura. A programação completa está disponível no Portal da Prefeitura de Belo Horizonte.
Fonte: Portal Belo Horizonte

EXPOSIÇÃO SABERES DE COSTURA – DO MOLDE À ROUPA
Curadoria: Carolina Dellamore Miriam Hermeto
Coordenação da exposição: Carolina Ladeira
Museologia: Victor Louvisi
Assistente administrativo da exposição: Fernanda Virgínia
Coordenação de figurino: Carolina Franco
Cenografia / Projeto Expográfico: Artes Cênica / Alexandre Rousset
Audiovisual: Voltz Design / Alessandra Soares e Cláudio Santos
Programação: Visual Mangá
Conservação Preventiva: Patrícia Lavall
Iluminação: Gran Produções
Revisão: Ricardo Maciel dos Anjos Tlön Serviços Literários
Assessoria de Imprensa: Júnia Alvarenga
Assessoria de Comunicação Coordenador: Adilson Marcelino
Jornalistas: Fábio Oliveira Naiara Rodrigues

Categoria: Animação, Audiovisual, Editorial, Evento, Exposição, Fashion, Identidade Visual, Moda, Museus, Video, Voltz em 18/12/2022    


 

Tipoema – Movimento 8 – Exposição Ainda que Tardia: Brasil Futuros e Festival Artes Vertentes / Tiradentes MG

Ao propor uma reflexão em torno das mais diversas noções de (in)dependências nas ruas de Tiradentes, onde as ideias de liberdade como condição de uma nação floresciam já no século XVIII, a exposição “Ainda que Tardia: Brasil Futuros” e o “Festival Artes Vertentes estimulam um diálogo plural a partir da arte. Quais independências comemorar? E quais independências sonhar?

Entramos nessa importante discussão/reflexão a partir de um convite vindo do Professor Guilherme Trielli da FAE/UFMG para participar da exposição, que trata do Bicentenário da Independência do Brasil, na casa do Inconfidente Padre Toledo. A exposição é apresentada pela Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Campus Cultural em Tiradentes / Pró-reitoria de Cultura da UFMG e o Festival Artes Vertentes. Desenvolvemos para a sala denominada COCAR OU COROA uma animação em realidade aumentada que chamamos de “CocarCoroaCocar”, além de uma oficina tipográfica e uma nova versão da perfomance mecânico/analógico/digital Tipoema, agora no seu Movimento 8.

Saiba mais sobre a proposta do Festival e veja todos os artistas e a programação completa: https://www.artesvertentes.com/

NOSSA SENHORA DOS ÍNDIOS
No quadro denominado Nossa Senhora dos Índios, que pertence ao Acervo Artístico da UFMG, foi descoberto, por meio de radiografia, que existia outra pintura por trás da que estava visível. Clique para ver uma animação que fizemos detalhando cada etapa.

CocarCoroaCocar: uma leitura insubmissa
A pintura de 1823, comemorando a coroação de Dom Pedro I, também pertencente ao Acervo Artístico da UFMG, retrata D. Pedro I em posição de superioridade e um indígena em posição de inferioridade. Nossa intervenção foi remixar a imagem afim de ressignificar o quadro, de modo que essa relação de submissão possa se desfazer e o indígena assuma um lugar de contestação perante o Imperador, o que condiz com a visão atual acerca da decolonização de nossa história.

Para isso, foi criada uma microanimação em realidade aumentada que poderá ser acessada através de um código/marcador e visualizada em dispositivos móveis a partir do aplicativo Jandig.

CocarCoroaCocar
Roteiro: Sérgio Antônio Silva
Composição da imagem, marcador e direção de animação: Cláudio Santos
Animação: Joshua Lima Pavanello
Jandig.app: Vj Pixel

OFICINA TIPOGRÁFICA: Mini-poster, o texto como imagem
Dividido em duas tardes, a oficina prevê a produção de mini-posters tipográficos de pequeno formato, dando aos participantes da oficina a oportunidade de experimentar os processos de composição e impressão com tipos móveis e clichês tipográficos que fazem parte do @tipolab.uemg e da Tipografia Liberdade.

A proposta é que através do uso de letras e ornamentos se chegue a uma síntese visual, com mensagens de teor estético/político que serão utilizadas na performance Tipoema – Movimento 8. Participaram da oficina 10 moradores da cidade de Tiradentes. Ceramistas, gravadores, designers e educadoras do Museu Casa Padre Toledo.

Data: 19 nov de 2022, de 14h às 18h e 20 nov, de 10h às 12h e de 14h às 16h
Co-realização: UFMG e Campus Cultural Tiradentes

PERFORMANCE: Tipoema – Movimento 8
A apresentação no Museu Casa Padre Toledo, proporcionou o reencontro da composição original do Tipoema. Em sua oitava versão, trata-se de um remix de poemas e manifestos impressos com uso de uma prensa tipográfica analógica que, simultaneamente, projeta numa tela o movimento da impressão com trilhas e sons executados ao vivo.

Da rama ao pixel, uma experiência gráfica, visual e sonora, acrescida da performance dos corpos que operam as máquinas. A imersão no universo das letras tornadas dispositivos de resistência e re-existência. Revoltas, motins, vanguardas, ritmos e rimas. Um tributo a tudo o que restou de memória dos rebeldes, excluídos, profetas, poetas. Um grito de liberdade no fundo do coração de Minas Gerais. Tiradentes.

Museu Casa Padre Toledo - Rua Padre Toledo, 152
Data: 20 nov de 2022 às 2oh30



Ficha Técnica
Concepção:
Cláudio Santos Rodrigues, Leonardo Rocha Dutra, Sérgio Antônio Silva, Lucas Miranda

Preparação de imagens e direção de arte:
Cláudio Santos Rodrigues @claudiovoltz

Seleção e edição de textos:
Sérgio Antônio Silva @sergioantoniosilva.sas

Captura, animação e edição de imagens:
Leonardo Rocha Dutra e Joshua Lima Pavanello

Música:
Lucas “OscilloID” Miranda @oscilloid_m
Leonardo Rocha Dutra @leonardorochadutra

Programação e desenvolvimento de software:
Sérgio Mendes

Agradecimentos:
Guilherme Trielli (FAE/UFMG), Rosângela (DAC/UFMG)
Verona Sagattini (Presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade)
Equipe do Festival Artes Vertentes e do Museu Casa Padre Toledo
Flávio Vignoli, Olavo DAguiar e Luis Matuto (Tipografia do Zé / 62 Pontos)
Escola de Design da UEMG – LDG / TipoLab / Vj Pixel (Jandig)
Ana Ester e Ronaldo Gino (Casa Piuíii – Tiradentes)

Categoria: Animação, Aplicativo, Artesania, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Festival, Filme, Instalação, Museus, Performance, Sistema, Tipografia, Video em 24/11/2022    


 

MAR – Um Defeito de Cor

A Exposição “Um Defeito de Cor” faz revisão historiográfica da escravidão abordando lutas, contextos sociais e culturais do século XIX. A exposição é inspirada no romance de Ana Maria Gonçalves que propõe uma revisão crítica da diáspora africana. A escritora, ao lado de Ayrson Heráclito, Marcelo Campos e Amanda Bonan, assinou a curadoria da exposição e reuniu 400 obras de, sobretudo, artistas mulheres negras, incluindo Rosana Paulino, Silvana Mendes, Yêdamaria, Maria Auxiliadora, Yedda Affini e Djanira.

Apresenta também obras dos artistas Antonio Oloxedê, Goya Lopes, Kika Carvalho e Kwaku Ananse Kintê concebidas especialmente para a exposição; uma paisagem sonora inédita criada por Tiganá Santana e Jaqueline Coelho; e ainda gravações da leitura de trechos do livro pelas vozes de Ana Maria Gonçalves, Helia Iza da Silva Gonçalves – sua mãe, o que aponta um aceno ao próprio livro que trata da relação entre mãe e filhos – e Leda Maria Martins, pesquisadora de questões de racialidade.

Ao todo serão 400 obras de artes entre desenhos, pinturas, vídeos, esculturas e instalações de mais de 100 artistas de localidades, como Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e até mesmo do continente africano, em sua maioria negros e negras, principalmente mulheres.

De acordo com a Revista de Museu, “o defeito de cor era um conceito exigido de liberação racial comum no século XIX. Na época, se configurava a racialidade nas questões positivistas, como se pessoas racializadas, indígenas e negras, pudessem ter na sua constituição biológica algo que fosse um defeito, como pouca inteligência, por exemplo. Então, a exposição aborda esse trauma da investigação a partir da trajetória da protagonista do romance, a africana, Kehinde”.

O projeto expográfico de Ayrosn Heráclito e Aline Arroyo dividiu em 10 núcleos, que se espelham nos 10 capítulos do livro e falam de revoltas negras, empreendedorismo, protagonismo feminino, culto aos ancestrais, África Contemporânea, entre outros temas. A identidade visual e sinalização desenvolvida pela Voltz usou elementos do projeto expográfico para criar o ícone que deu origem a uma padronagem exclusiva. A Tipografia que buscou influências nos símbolos Adinkra e nas referências circulares da narrativa do romance.

Na abertura aconteceu um show com a Beija Flor de Nilópolis, que fez todo mundo sambar muito, e lotou o auditório pra prestigiar o debate: “NEGRITUDES 22 – Viva as Narrativas Pretas! A influência das costuras literárias no audiovisual”. Contou com a presença de Ana Maria Gonçalves.

Serviço
Um Defeito de Cor
Local: Museu de Arte do Rio
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Data: De 10 de setembro até maio de 2023
Funcionamento: De terça a domingo, das 11h às 17h.
Ingresso: Grátis

Categoria: Arquitetura, Evento, Exposição, Identidade Visual, Museus, Sinalização, Tipografia em 11/09/2022    


 

Estação Mountain Bike – Mariana

O Projeto Estação Mountain Bike vem sendo desenvolvido pela Pedal Verde em diversas cidades históricas de Minas Gerais. Em 2021 foi implantando de forma pioneira na Região dos Inconfidentes com o objetivo de incrementar o ecoturismo e o turismo esportivo.

Mariana é considerado ponto de referência do Mountain Bike, pois há muitos anos é sede de campeonatos como o Iron Biker Brasil e Circuito X Terra. Levando em consideração a popularidade e o crescimento do esporte na região, a Prefeitura de Mariana, com patrocínio da Cedro Mineração, implementou o primeiro Bikestation da Região dos Inconfidentes.

A Voltz foi responsável pela criação de conteúdo e design das 21 Estações/Pontos de Encontro. As placas e estruturas foram instaladas nos locais correspondentes com as rotas comuns aos ciclistas, partindo de Mariana e seguindo para seus distritos, dentre eles Bandeirantes, Camargos, Furquim, Padre Viegas, Passagem e Monsenhor Horta.

As estruturas de madeira contam com postes de energia solar, possibilitando a recarga de eletrônicos como celulares e outros equipamentos. Além disso, as estações trazem painéis informativos, mesas para lanche e descanso, estacionamento para as bikes e QR Code com indicações de localização.

A estruturas são em madeira tratada, certificada e com garantia. Os textos informativos são em dois idiomas (português e inglês) contendo informações importantes para passar ao turista biker como o gráfico, o plano altimétrico, Altitude máxima/mínima, percentual de subida, norte verdadeiro, escala e com a segurança que necessita.

O projeto inicialmente foi implantado em Sabará em 2017 como protótipo com 01 Estação, em Conceição do Mato Dentro com 18 Estações, em Itabira com 15 Estações e Mariana com 21 Estações (Veja um vídeo no facebook).

Categoria: Arquitetura, Identidade Visual, Sinalização em 07/08/2022    


 

1º Forum Próximo Futuro

No final do ano de 2021, O Instituto Fábrica do Futuro assinou um termo de cooperação com a Prefeitura de Juiz de Fora para iniciar o projeto que tem por objetivo transformar Juiz de Fora em um Polo Internacional de Economia Criativa.

A Voltz criou a Identidade Visual e sinalização 1º Forum Próximo Futuro que aconteceu na cidade mineira entre os dias 26 e 28 de julho de 2022. Tendo a Economia Criativa como fio condutor de toda proposta, a logo partiu inicialmente da abordagem da tríplice hélice, criada por Henry Etzkowitz e Loet Leydesdorff tendo a premissa de que a inovação é dinâmica e sustentável a partir da articulação entre três atores sociais: a universidade, a iniciativa privada e o poder público. Esses três vetores partiram da forma de um coração ao centro, que se conectam por setas que sugerem um olhar primeiro para dentro, para posteriormente se conecte com o mundo.

O evento foi realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Instituto Fábrica do Futuro e Sebrae Minas, reuniu especialistas e gestores de várias partes do Brasil e do mundo que pensam e trabalham a chamada “nova economia”. O Fórum trouxe reflexões que vão se tornar ações para que as pessoas na cidade possam atuar na perspectiva de uma economia criativa: sustentável, circular, compartilhada, colaborativa, solidária e inclusiva. Para se chegar na programação final, ao longo de 3 meses aconteceu a fase preparatória, que possibilitou os encontros temáticos com os diversos atores da sociedade civil. Junto a isso construímos uma estratégia de comunicação para abordar e conversar com os diferentes setores ligados à Economia Criativa: Cultura, Mídias, Criações Funcionais, e Tecnologia da Informação. Desenvolvemos um hotsite na plataforma EVEN3 com formulário para a criação de um banco de dados que vai permitir a construção de uma plataforma colaborativa de rede.

Durante o evento Juiz de Fora aderiu à “Agenda 21 da Cultura”, documento internacional orientador das políticas públicas de cultura e uma contribuição para o desenvolvimento cultural da humanidade. O ato simbólico ocorreu durante o terceiro dia do “Fórum Próximo Futuro”. A “Agenda 21 da Cultura” foi elaborada no marco do IV Fórum de Autoridades Locais de Porto Alegre ou FAL, o encontro de presidentes de câmaras e representantes de governos locais de todo o mundo, criado, em 2001, no âmbito do Fórum Social Mundial.

O 1º Fórum Próximo Futuro de Juiz de Fora teve dois objetivos principais. O primeiro, abrir caminhos para a adesão de Juiz de Fora a plataformas globais de cidades que se orientam, em destaque, pela Agenda 21 da Cultura e pela Agenda 2030 das Nações Unidas. O segundo, gerar um ambiente favorável para o pensamento e a reflexão, trocas de experiências e conexões, que possa formar uma ‘rede de cooperação local’ capaz de realizar em curto prazo a ‘missão’ de transformar nossa cidade de Juiz de Fora em um ‘Polo Internacional de Economia Criativa’.

VEJA A PROGRAMAÇÃO EM VÍDEO >>

Categoria: Audiovisual, Editorial, Educação, Evento, Identidade Visual, Internet, Palestra, Planejamento Estratégico, Plataforma, Sinalização, campanha em 30/07/2022    


 

Escola Saramenha Artes e Ofícios

A Escola Saramenha Artes e Ofícios, nasceu do encaminhamento dado a Saramenha Artes e Ofícios, onde toda uma produção de peças em barro, madeira e metal, esteve sempre associada ao Saberes & Fazeres de nossa cultura, conhecimentos que Paulo Rogério Ayres Lage sempre buscou transmitir através de promoção de cursos e palestras.

Agora com extensão à música, à dança, ao teatro, às artes plásticas, à história e ao desenvolvimento humano, tornou-se natural a criação da escola, cujo slogan foi dado pela amiga e parceria Mônica Peres Botelho: “Dos mais velhos o legado, aos mais novos o aprendizado”.


A Voltz é parceira da Saramenha desde 2016. Além da produção do vídeo “Movimento Saramenha”, desenvolvemos os catálogos de produtos e diversos materiais gráficos para os eventos. Desde 2018, a Tipografia Liberdade que foi adquirida pela Voltz em 2007, agora está lá e é mais um dos ofícios presentes na Escola.

Abaixo alguns projetos realizados pela Voltz em parceria com a Saramenha de Artes e ofícios, podemos destacar:

Céu Modernista >> Design do painel de cobogós na sede do Grupo Energisa.
Processo de produção do painel >> Campanha do Festival Ver e Fazer filmes.
Balé do Amor Brasileiro >> Registro e edição do vídeo do espetáculo.
250 arquiteturas americanas >> Registro do workshop coordenado pelo professor Fernando Lara e Goma Oficina, que compõe parte da intervenção “250 Arquiteturas Americanas”, que fez parte da 11ª Bienal de Arquitetura de SP.
Curso de Azulejaria Portuguesa >> Registro do curso de azulejaria ministrado por Telmo Pereira de Portugal.

A Escola Saramenha Artes e Ofícios fica em Santo Amaro de Botafogo, distrito de Ouro Preto. Os principais parceiros são Fundação Ormeo Junqueira Botelho e o Polo Audiovisual da Zona da Mata, ambos de Cataguases; a Casa Estação da Luz em Olinda e o Instituto Ouro Preto, mantenedor da Orquestra Ouro Preto. Possui estrutura necessária a seus objetivos, como oficinas e salas de aula equipadas, palco coberto em arena para mais de 400 espectadores e uma pousada, Pouso de Santo Amaro, para abrigar alunos e professores residentes.

Veja um vídeo que fizemos durante a festividade do santo padroeiro em 2019.

Categoria: Artesania, Audiovisual, Curso, Editorial, Educação, Evento, Festival, Gastronomia, Tipografia, Video, Voltz em 18/07/2022    


 

colisão de colibris – poesias inacabadas

O produtor e realizador de projetos audiovisuais Marcelo Braga Freitas define “Colisão de Colibris”, livro que lança na manhã deste sábado, na Casa da Floresta, como “uma reunião de poesias curtas e inacabadas, escritas desde o final dos anos 1970″. Algumas delas, prossegue, “sobreviveram” por tanto tempo por terem participado de um concurso na cidade de Belo Horizonte, em 1981. A este grupo, somaram-se outras, totalizando 65 “ideias de poesias conjugadas que, por algum motivo, recentemente  voltaram a fazer sentido para mim”. “Mesmo que inacabadas ou em ruínas, decidi publicá-las e assim nos livrar, as poesias e eu”, explana, poeticamente.


Chancelado pela editora Gaia Cultural – cultura e meio ambiente, o livro é composto por três momentos: “Cadverde” (o caderno verde no qual o autor anotava seus versos), “81/81” (seleção de poemas enviados a um concurso de poesia naquela época) e “De lugares híbridos. “Na formatação do livro, apesar dos três momentos, somados à introdução, que formam a sua estrutura, quis proporcionar ao leitor uma experiência poética, pelo percurso do livro, como um todo indivisível”, explica Marcelo.  ”Editei os poemas procurando relações existentes entre eles, mesmo que tenham sido construídos e construídas na interseção entre tempos diferentes. Sim, as poesias têm o seu sentido independente, mas formam também um corpo, como representação desse todo indivisível, ora harmônico ora em rota de colisão com o tempo presente”, prossegue ele.

O formato que o livro acaba assumindo nesse processo, emenda Marcelo, resulta na construção poética mais recente que produziu, na qual a participação do design gráfico, desenvolvido por Alessandra Soares e o Cláudio Santos, ambos da Voltz, torne-se, como ele salienta, fundamental para o resultado do trabalho. “Esta é a essência do livro, onde a sensação de ‘poesias inacabadas’, proposta no título, é revelada durante o processo de leitura. O que, para mim, aproxima a experiência do fazer poesia com a de ler poesia”. Texto da matéria do Jornal o tempo

Esse vídeo foi exibido durante o lançamento do livro.
Edição: Cláudio Santos Rodrigues
Imagens: Marcelo Braga
Trilha Sonora: OsciLLoid

Categoria: Audiovisual, Editorial, Experimental, Video em 14/07/2022    


 

MAP: Acervo e seus desdobramentos gráficos

O Museu de Arte da Pampulha (MAP) realizou, de 6 a 23 de junho, a ação “Museu de Arte da Pampulha: acervo e seus desdobramentos”, que propõe diálogos e reflexões sobre o acervo gráfico da unidade museal. O conjunto de atividades foi composto por um ciclo de palestras on-line com artistas, um ciclo de estudos com especialistas e um encontro de produção de materiais gráficos. A ação foi concebida como desdobramento da exposição “Gráficografia”, que levou parte do acervo do MAP e obras de artistas convidados para o Museu Histórico Abílio Barreto entre dezembro de 2020 e janeiro de 2022.

A segunda atividade, intitulada “Museu de Arte da Pampulha: acervo e seus desdobramentos gráficos”, possui o objetivo de reunir um grupo de profissionais convidados e especialistas sobre o acervo do MAP para dois encontros on-line e dois presenciais. Estudantes e profissionais de artes gráficas, mediação, educação e arte tiveram o primeiro encontro deste ciclo formativo com o curador Marconi Drummond, em 13/6 (segunda-feira). O diálogo com o artista visual Flávio Vignoli foi no dia 20/6 (terça-feira). Nos dois encontros, que foram on-line, estiveram presentes os educadores do projeto Pampulha Território Museus que atuam no Museu de Arte da Pampulha.

Esse mesmo grupo, que participou do ciclo formativo que tem como foco o acervo gráfico do museu, produziu experimentos gráficos durante dois encontros presenciais no ateliê do coletivo 62 Pontos, em 21/6 (terça-feira) e 23/6 (quinta-feira). “Museu de Arte da Pampulha: acervo e seus desdobramentos” é uma ação que integra o projeto Pampulha Território Museus. Mais informações no site pampulhaterritoriomuseus.com.br.

Categoria: Evento, Experimental, Museus, Tipografia em 03/07/2022    


 

Pampulha Território Museus

O “Pampulha Território Museus” é uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Instituto Periférico que integrou as três unidades museais que compõem a orla da Lagoa da Pampulha: o Museu de Arte da Pampulha – MAP e a Casa do Baile, reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o Museu Casa Kubitschek. O projeto trouxe em sua agenda uma série de atividades voltadas para a valorização da arte, do design, da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo cultural. Ao longo dos 12 meses do projeto, foram realizadas 3 exposições, diversas atividades culturais, educativas, projetos de design, vídeos e publicações.

A Voltz foi responsável pela projeção em uma empena num prédio na Região Centro-Sul  de BH. Foi exibida a animação na noite do dia 11 de dezembro de 2021, com imagens históricas, de acervo dos museus e fotos de Marcel Gautherot combinadas com cartelas institucionais e informativas sobre o projeto PTM. Assista o vídeo da empena >>

A Voltz junto com o coletivo M2D produziu tótens para os equipamentos museais:  Museu de Arte da Pampulha – MAP, Casa do Baile e Museu Casa Kubitschek. Foram criados conceitos estruturantes baseados nas funções originais de cada museu e em uma expansão poética dessas funções. Assim, temos um binômio de verbos para cada tótem.

Museu Casa Kubitschek: Morar/Viver

Casa do Baile: Dançar/Deslocar

Museu de Arte da Pampulha: Jogar/Narrar

Desenvolvemos também a identidade visual, sinalização e conteúdo dinâmico da Exposição “Outras Habitabilidades“, com a coordenação do Instituto Periférico, junto com o curador Marconi Drummond e a equipe da Micrópolis. O diálogo da casa modernista com outros modos de morar, arquiteturas e expressões artísticas diversas constituíram a essência da exposição.

Projetada nos anos de 1940 por Oscar Niemeyer para Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, a casa recebeu a mostra que articulou obras contemporâneas, arte indígena e objetos de design com os móveis originais dos anos de 1950, que pertenceram a Juracy Guerra, antiga proprietária da casa. A exposição também apresentou os contextos históricos, culturais e políticos que caracterizam o território da Pampulha.

Assista os vídeos das outras exposições:

“Gráficografia” – interlocução entre as artes visuais e o design está presente a partir de linguagens e manifestações gráficas contemporâneas. O vídeo destaca os índices gráficos presentes no acervo do Museu de Arte da Pampulha, ponto de partida para o eixo curatorial da exposição. Com o fechamento do edifício-sede do Museu de Arte da Pampulha para restauração, o Museu Histórico Abílio Barreto acolheu parte do acervo e incorporou obras de artistas convidados.

“Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”, sobre a obra do fotógrafo francobrasileiro. Os visitantes podem também visitar a mostra presencialmente, até 3 de julho de 2022, na Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.

“Lab Design” foi o processo e o resultado da produção de oito designers e dois coletivos de Belo Horizonte que se reúniram sobre a curadoria de Flávio Vignoli para o desenvolvimento de protótipos de produtos de design, tecendo relações entre a Pampulha e a capital mineira.

O Catálogo foi lançado no dia 02/07/22, com design de Marconi Drummond e registra as três exposições realizadas pelo projeto Pampulha Território Museus:“Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”, “Outras Habitabilidades” e “Gráficografia”. Ficou também registrada nossa participação na Roda de Conversa “Poligráficofonia”. Acesse aqui o catálogo e todas as publicações desenvolvidas.

Quer saber mais? Acesse pampulhaterritoriomuseus.com.br.
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Categoria: Animação, Audiovisual, Curadoria, Exposição, Instalação, Museus, Projeção Mapeada, Sinalização, Video, campanha em 17/06/2022    


 

Exposição Órbita / Orbitas em diálogo

As muitas constelações formadas pelo trabalho gráfico-visual dos irmãos Marconi Drummond, artista visual e curador independente, e Marcelo Drummond, artista gráfico e professor da Escola de Belas Artes/UFMG, se entrelaçam na mostra inédita Órbita. A exposição ocupou a Galeria Genesco Murta a partir do dia 9 de abril até 5 de junho de 2022, propondo uma imersão na produção artística da dupla, edificada ao longo de trinta anos de atividade e carreira. O projeto expográfico, concebido pela arquiteta Ivie C. Zappelline, propõe diálogos, confluências e intercessões entre as obras autorais dos dois criadores em diálogo com os outros vinte e cinco artistas convidados. No centro do projeto de pesquisa dos dois criadores posiciona-se a arte e a cultura, onde gravitam, em trajetórias e movimentos circulares, o design gráfico, a curadoria, a pesquisa, as artes visuais e os projetos autorais.

A roda de conversa “Órbitas em diálogo” integra programação paralela à exposição “Órbita”, em curso na Galeria Genesco Murta no Palácio das Artes, até o dia 5 de junho de 2022. A mostra propõe uma imersão na produção gráfico-visual dos irmãos Marconi e Marcelo Drummond, edificada ao longo de trinta anos de atividade e apresenta inúmeras constelações onde gravitam o design gráfico, a curadoria, a pesquisa, a literatura, as artes visuais e os projetos autorais. A exposição conta ainda com obras de artistas que possuem lastros de criação e processos integrados à trajetória da dupla. Foram essas manifestações constelares que subsidiaram a roda de conversa, potencializada com a participação dos professores e pesquisadores Sabrina Sedlmayer [Faculdade de Letras / UFMG] e Cláudio Santos [Escola de Design / UEMG] e da arquiteta Ivie C. Zappellini, que assina a expografia da mostra.

Cláudio Santos desenvolveu um infográfico baseado na lógica de um glossário orbital, aonde destaca os materiais e processos de produção presentes nas obras da dupla e dos demais artistas presentes. Esse infográfico dialoga com o diagrama desenvolvido por Maurício Meireles que ficava na abertura da exposição.

Dentre as diversas parcerias da Voltz Design com Marcelo e Marconi podemos destacar as que estavam presentes na exposição. Na exposição da artista Lotus Lobo no Sesc Pompeia em SP, fizemos a plataforma digital, junto com Marcelo.

Com Marconi realizamos a instalação audiovisual FUGA para a artista Ana Amélia, que aconteceu na Casa Fiat em 2018.

Categoria: Animação, Audiovisual, Instalação, Museus, Plataforma, Website em 13/06/2022