Artesania

As Órfãs da Rainha | Identidade Visual

No dia 09 de março de 2023 foi lançado em Cataguases o Filme “As Orfãs da Rainha”. O Filme é uma produção do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais com patrocínio do Grupo Energisa e já foi premiado com o Prêmio de Melhor Filme Histórico na14ª edição do Toronto International Women Film Festival, no Canadá, sendo selecionado para o Festival Judaico de Washington, conquistando também duas premiações em Los Angeles, nos EUA.

A identidade visual do filme partiu de impressões portuguesas do século XVI com tipos móveis, utilizando fontes humanistas. Optamos seguir para o caminho da caligrafia, com ascendentes e descendentes longas e rebuscadas, utilizada em manuscritos ornamentados e cartas no século XV e XVI.

O filme é carregado se simbolismos. São mais de 120 minutos em que conhecemos personagens, paisagens, ambientes, aspectos domésticos e culturais, ritos religiosos e, sobretudo, o calvário e redenção em doses particulares dessas 3 irmãs. Optamos por sintetizar a identidade com 3 elementos.

Pinha |  Méssia. A pinha traz o contexto naturalista brasileiro. Faz alusão também as pinturas de natureza morta da personagem.
Estrela de Davi | Leonor. Principal símbolo do judaísmo. O homem com quem Leonor se casa é judeu e perseguido pela inquisição.
Peixe | Brites. O peixe é o símbolo da vida, fazendo alusão a gravidez. Os grafismos do peixe também se conectam com os personagens indígenas.

No século XVI, ‘órfãs da rainha’ era a denominação dada às mulheres que viviam sob a proteção da Rainha de Portugal, no conforto  da corte, até serem  obrigadas pela Coroa Portuguesa a se mudarem para o Brasil. Nesse território totalmente selvagem e desconhecido, elas desembarcavam com a missão de formar família e povoar o novo país.

“As Órfãs da Rainha” é um longa-metragem de ficção no gênero histórico, com roteiro de Elza Cataldo, Pilar Fazito e Newton Cannito, com Direção de Fotografia de Fernanda Tanaka, consultoria do historiador Ronaldo Vainfas, especialista em Inquisição, de Mary del Priori, especialista em história das mulheres e de Uri Lam, rabino. O filme tem a produção da Persona Filmes (MG).

Em sua obra, a diretora acompanha a saga de três irmãs portuguesas – Leonor, Brites e Mércia – que vivenciaram de maneiras diferentes o destino que lhes foi imposto, nesse cenário inóspito do Brasil colonial, agravado pela chegada da Inquisição. Essas três personagens foram vividas por Letícia Persiles, Rita Batata e Camila Botelho, tendo ainda no elenco os destaques femininos de Selma Egrei, Ines Peixoto, Teuda Bara e Jai Batista.


Categoria: Animação, Artesania, Audiovisual, Filme, Identidade Visual, Tipografia em 18/03/2023    


 

f.oca – Identidade Visual

A f.oca nasceu a partir do casamento de duas experiências de Eduarda Lopes (Duda). A primeira, como proprietária da Britânica Imobiliária por 10 anos e, mais tarde, como designer de interiores.

Na Britânica, eu tive a oportunidade de visitar vários imóveis e reconhecer o potencial deles, mesmo quando num primeiro momento parecia datado demais.

Daí que venho agregar a minha expertise como designer de interiores, trazendo uma ressignificação para esses imóveis.

O Retrofit é uma tendência que surge como uma forma de REVITALIZAR apartamentos, edifícios e outras construções trazendo a eles novas possibilidades dentro de um conceito de design contemporâneo. A partir dessa ideia nasce a f.oca Retrofit.

A f.oca Design de Interiores vem trazendo esse olhar que busca a beleza inusitada, além da funcionalidade e da praticidade nos projetos de interior. Traduzindo em ambientes com estilo e personalidade.

A f.oca Objetos vem trazendo encantos para o olhar!  Uma curadoria de objetos especiais de lugares cheios de história para contar e encantar.


Categoria: Arquitetura, Artesania, Editorial, Fashion, Identidade Visual, Moda em 08/03/2023    


 

Tipoema – Movimento 8 – Exposição Ainda que Tardia: Brasil Futuros e Festival Artes Vertentes / Tiradentes MG

Ao propor uma reflexão em torno das mais diversas noções de (in)dependências nas ruas de Tiradentes, onde as ideias de liberdade como condição de uma nação floresciam já no século XVIII, a exposição “Ainda que Tardia: Brasil Futuros” e o “Festival Artes Vertentes estimulam um diálogo plural a partir da arte. Quais independências comemorar? E quais independências sonhar?

Entramos nessa importante discussão/reflexão a partir de um convite vindo do Professor Guilherme Trielli da FAE/UFMG para participar da exposição, que trata do Bicentenário da Independência do Brasil, na casa do Inconfidente Padre Toledo. A exposição é apresentada pela Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Campus Cultural em Tiradentes / Pró-reitoria de Cultura da UFMG e o Festival Artes Vertentes. Desenvolvemos para a sala denominada COCAR OU COROA uma animação em realidade aumentada que chamamos de “CocarCoroaCocar”, além de uma oficina tipográfica e uma nova versão da perfomance mecânico/analógico/digital Tipoema, agora no seu Movimento 8.

Saiba mais sobre a proposta do Festival e veja todos os artistas e a programação completa: https://www.artesvertentes.com/

NOSSA SENHORA DOS ÍNDIOS
No quadro denominado Nossa Senhora dos Índios, que pertence ao Acervo Artístico da UFMG, foi descoberto, por meio de radiografia, que existia outra pintura por trás da que estava visível. Clique para ver uma animação que fizemos detalhando cada etapa.

CocarCoroaCocar: uma leitura insubmissa
A pintura de 1823, comemorando a coroação de Dom Pedro I, também pertencente ao Acervo Artístico da UFMG, retrata D. Pedro I em posição de superioridade e um indígena em posição de inferioridade. Nossa intervenção foi remixar a imagem afim de ressignificar o quadro, de modo que essa relação de submissão possa se desfazer e o indígena assuma um lugar de contestação perante o Imperador, o que condiz com a visão atual acerca da decolonização de nossa história.

Para isso, foi criada uma microanimação em realidade aumentada que poderá ser acessada através de um código/marcador e visualizada em dispositivos móveis a partir do aplicativo Jandig.

CocarCoroaCocar
Roteiro: Sérgio Antônio Silva
Composição da imagem, marcador e direção de animação: Cláudio Santos
Animação: Joshua Lima Pavanello
Jandig.app: Vj Pixel

OFICINA TIPOGRÁFICA: Mini-poster, o texto como imagem
Dividido em duas tardes, a oficina prevê a produção de mini-posters tipográficos de pequeno formato, dando aos participantes da oficina a oportunidade de experimentar os processos de composição e impressão com tipos móveis e clichês tipográficos que fazem parte do @tipolab.uemg e da Tipografia Liberdade.

A proposta é que através do uso de letras e ornamentos se chegue a uma síntese visual, com mensagens de teor estético/político que serão utilizadas na performance Tipoema – Movimento 8. Participaram da oficina 10 moradores da cidade de Tiradentes. Ceramistas, gravadores, designers e educadoras do Museu Casa Padre Toledo.

Data: 19 nov de 2022, de 14h às 18h e 20 nov, de 10h às 12h e de 14h às 16h
Co-realização: UFMG e Campus Cultural Tiradentes

PERFORMANCE: Tipoema – Movimento 8
A apresentação no Museu Casa Padre Toledo, proporcionou o reencontro da composição original do Tipoema. Em sua oitava versão, trata-se de um remix de poemas e manifestos impressos com uso de uma prensa tipográfica analógica que, simultaneamente, projeta numa tela o movimento da impressão com trilhas e sons executados ao vivo.

Da rama ao pixel, uma experiência gráfica, visual e sonora, acrescida da performance dos corpos que operam as máquinas. A imersão no universo das letras tornadas dispositivos de resistência e re-existência. Revoltas, motins, vanguardas, ritmos e rimas. Um tributo a tudo o que restou de memória dos rebeldes, excluídos, profetas, poetas. Um grito de liberdade no fundo do coração de Minas Gerais. Tiradentes.

Museu Casa Padre Toledo - Rua Padre Toledo, 152
Data: 20 nov de 2022 às 2oh30



Ficha Técnica
Concepção:
Cláudio Santos Rodrigues, Leonardo Rocha Dutra, Sérgio Antônio Silva, Lucas Miranda

Preparação de imagens e direção de arte:
Cláudio Santos Rodrigues @claudiovoltz

Seleção e edição de textos:
Sérgio Antônio Silva @sergioantoniosilva.sas

Captura, animação e edição de imagens:
Leonardo Rocha Dutra e Joshua Lima Pavanello

Música:
Lucas “OscilloID” Miranda @oscilloid_m
Leonardo Rocha Dutra @leonardorochadutra

Programação e desenvolvimento de software:
Sérgio Mendes

Agradecimentos:
Guilherme Trielli (FAE/UFMG), Rosângela (DAC/UFMG)
Verona Sagattini (Presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade)
Equipe do Festival Artes Vertentes e do Museu Casa Padre Toledo
Flávio Vignoli, Olavo DAguiar e Luis Matuto (Tipografia do Zé / 62 Pontos)
Escola de Design da UEMG – LDG / TipoLab / Vj Pixel (Jandig)
Ana Ester e Ronaldo Gino (Casa Piuíii – Tiradentes)


Categoria: Animação, Aplicativo, Artesania, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Festival, Filme, Instalação, Museus, Performance, Sistema, Tipografia, Video em 24/11/2022    


 

Escola Saramenha Artes e Ofícios

A Escola Saramenha Artes e Ofícios, nasceu do encaminhamento dado a Saramenha Artes e Ofícios, onde toda uma produção de peças em barro, madeira e metal, esteve sempre associada ao Saberes & Fazeres de nossa cultura, conhecimentos que Paulo Rogério Ayres Lage sempre buscou transmitir através de promoção de cursos e palestras.

Agora com extensão à música, à dança, ao teatro, às artes plásticas, à história e ao desenvolvimento humano, tornou-se natural a criação da escola, cujo slogan foi dado pela amiga e parceria Mônica Peres Botelho: “Dos mais velhos o legado, aos mais novos o aprendizado”.


A Voltz é parceira da Saramenha desde 2016. Além da produção do vídeo “Movimento Saramenha”, desenvolvemos os catálogos de produtos e diversos materiais gráficos para os eventos. Desde 2018, a Tipografia Liberdade que foi adquirida pela Voltz em 2007, agora está lá e é mais um dos ofícios presentes na Escola.

Abaixo alguns projetos realizados pela Voltz em parceria com a Saramenha de Artes e ofícios, podemos destacar:

Céu Modernista >> Design do painel de cobogós na sede do Grupo Energisa.
Processo de produção do painel >> Campanha do Festival Ver e Fazer filmes.
Balé do Amor Brasileiro >> Registro e edição do vídeo do espetáculo.
250 arquiteturas americanas >> Registro do workshop coordenado pelo professor Fernando Lara e Goma Oficina, que compõe parte da intervenção “250 Arquiteturas Americanas”, que fez parte da 11ª Bienal de Arquitetura de SP.
Curso de Azulejaria Portuguesa >> Registro do curso de azulejaria ministrado por Telmo Pereira de Portugal.

A Escola Saramenha Artes e Ofícios fica em Santo Amaro de Botafogo, distrito de Ouro Preto. Os principais parceiros são Fundação Ormeo Junqueira Botelho e o Polo Audiovisual da Zona da Mata, ambos de Cataguases; a Casa Estação da Luz em Olinda e o Instituto Ouro Preto, mantenedor da Orquestra Ouro Preto. Possui estrutura necessária a seus objetivos, como oficinas e salas de aula equipadas, palco coberto em arena para mais de 400 espectadores e uma pousada, Pouso de Santo Amaro, para abrigar alunos e professores residentes.

Veja um vídeo que fizemos durante a festividade do santo padroeiro em 2019.


Categoria: Artesania, Audiovisual, Curso, Editorial, Educação, Evento, Festival, Gastronomia, Tipografia, Video, Voltz em 18/07/2022