Festival

Jandig no MozFest – Barcelona

Angelo Pixel fundador da Jandig, esteve na última edição do MozFest, Barcelona, apresentando para pessoas do mundo todo o visualizador de realidade mista que estamos desenvolvendo. Quando colocava o headset, o espectador entrava em contato com seres do nosso folclore, fauna e flora, através de animações 2D e 3D. Segue um vídeo produzido por Bruna Quevedo e confira como foi a nossa passagem pelo evento e as reações do público. O projeto Mitologia Estendida é feito à várias mãos:

Direção Geral: Angelo Pixel
Direção Artística: Cláudio Rodrigues
Direção Pedagógica: María Eugenia Salcedo Repolês
Direção de Tecnologia: Pablo Silva
Concepção: Angelo Pixel, Cláudio Rodrigues e Demétrio Portugal
Ilustrações: Auá Mendes
Animação 2D: Enzo Giaquinto e Ulisses Tavares
Modelagem e Animação 3D: Gabriel Camelo
Fotografia e Videografia: Bruna Quevedo
Design de Som: Lucas Miranda (Oscilloid)
Design Gráfico: Auá Mendes e Cláudio Rodrigues
Produção Gráfica: Cláudio Rodrigues
Gerente de Produto: Angelo Pixel
UX Design: Raquel Mei
Programação: Luna Aster, Pablo Silva, Rodrigo Oliveira e Thiago Hersan
Consultoria: Auá Mendes e Demétrio Portugal
Agradecimentos: Almir Almas, Adriana Pedrosa, Max Duarte e Clarice.ai

Acesse o site do projeto: https://jandig.app/ME


Categoria: Animação, Aplicativo, Audiovisual, Editorial, Educação, Evento, Exposição, Festival, Povos Originários, Realidade Aumentada, Realidade Mista em 01/12/2025    


 
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Semana de Arte de Cataguases em momentos-chave

Durante o bate-papo que aconteceu no Anfiteatro Ivan Muller Botelho minha cabeça começou a borbulhar. Ali no palco, com grandes personalidades do cinema brasileiro, apresentei um turbilhão de conexões que misturaram aquilo que eu tinha preparado para a apresentação com a inspiração incorporada naquele momento. Depois de ouvir a fala de Marcus Diego (realizador da Mostra de Arte  de Cataguases), de assistir a apresentação do Grupo Girarte, de escutar, as palavras da jornalista Lucimar Brasil (mediadora da mesa) Luiz Bolognesi, André Di Mauro, Elza Cataldo (cineastas) e Cesar Piva (Gestor Cultural), me veio a intuição de começar a fala por uma palavra simples: a CURIOSIDADE, que pelo Dicionário Aurélio, é definida como o “desejo de ver, saber, informar-se”. A palavra vem do latim curiositas, que significa “desejo por conhecimento” ou “desejo por informação”.

Referencio e reverencio inicialmente Nêgo Bispo, líder quilombola e pensador, que tinha uma visão crítica e profunda sobre o uso da palavra, especialmente no que se refere à linguagem acadêmica e colonialista. Nessa perspectiva ele trazia uma crítica à linguagem acadêmica e inacessível. Bispo criticava o uso de termos técnicos e conceitos que distanciam os povos tradicionais de seus próprios saberes e realidades vividas. Valorizava os saberes ancestrais e com isso defendia a oralidade como o principal instrumento de preservação e transmissão coletiva de sabedorias. Para Nêgo Bispo, os modos de vida quilombolas se baseiam na fala, no diálogo e na “confluência” de saberes, em oposição à racionalidade ocidental. Dessa forma, segue um texto dividido em tópicos, na tentativa de somar à essa visão cosmológica de Nego Bispo, o resultado das ideias que foram compartilhadas no bate-papo do evento, durante as caminhadas pela cidade, as refeições e a cerveja do final da noite no Bar do Adilson.

(Re) Encontro Histórico:
Na tarde do dia 14/11/25e André Di Mauro (sobrinho neto de Humberto Mauro) exibiu o filme documentário do pai do Cinema Brasileiro para uma geração de crianças de Escolas Pública da região. Já na noite do mesmo dia Elza Cataldo apresentou o filme Silêncio de Eva. Eva Nil e depois Eva Comello, revela a história invisibilizada até então, da primeira atriz, empresária e fotógrafa do cinema brasileira. Eva, seu pai Pedro Comello e Humberto Mauro realizaram o primeiro filme de ficção do cinema brasileiro, Valadião o Cratera em 1925. Após a sessão acontece uma conversa de Elza com André Di Mauro, o que me fez perceber que estávamos vivendo ali um momento histórico inesperado, dentro de um arco temporal de 100 anos que permitiu o reencontro desses dois personagens primordiais para o entendimento da história do cinema brasileiro.

Conexão, Ruptura e Reconexão:
A conversa entre Elza e André revelou a conexão, ruptura e reconexão entre Eva Nil e Humberto Mauro, essenciais para entender o Ciclo de Cataguases sob uma nova perspectiva, ao colocar estas 2 figuras como primordiais na consolidação da história das origens do cinema brasileiro. Já em conversa com André Lira (do Ministério da Cultura e da Secretaria da Economia Criativa), que esteve presente no evento, ele demonstra espanto e admiração ao relatar o que estava vendo e vivenciando ali em Cataguases. Relatou que tem conexões fortes com pessoas do nordeste, aonde percebe que por lá nossa história é desconhecida e que também é por lá que se autoproclamam os pioneiros do Cinema. Por coincidência tinha acabado de receber uma matéria de uma amiga de doutorado que confirmava isso. Essa desconexão só revela a necessidade cada vez maior de se difundir nossas histórias em todas as mídias e plataformas.
https://www.diariodepernambuco.com.br/200anos/2025/11/11699933-recife-e-pernambuco-pioneiros-do-cinema.html

Universidade e Novas formas de Produção de Conhecimento:
A exibição do filme Miranha de Zahir de Tentarrar e Luiz Bolognesi, apresentou uma visão de colonização científica e do conhecimento. Na sua fala apresenta a  possibilidade de exercermos uma escuta ativa em relação aos povos originários, o que a ideia de se criar disponibilidade cada vez maior para aprender a partir das nossas origens. Além disso, no evento também foi possível avançar na discussão para se criar espaço para novas formas de pensamento, com um olhar atento em torno do conhecimento indígena e dos povos tradicionais, superando o conhecimento já estabelecido na academia. Em Cataguases, conseguimos implantar uma universidade pública estadual de Tecnologia em Cinema e Animação. O pensamento relacionado à ideia de decolonização tem sido tratado internamente na UEMG e no Polo Audiovisual faz algum tempo e pode ser visto através do Projeto Alma. Cláudio Santos e Cesar Piva participaram do Conselho Científico pelo Polo Audiovisual da Zona da Mata MG, da Universidade do Estado de Minas Gerais junto aos cursos de Design e de Tecnologia em Cinema e animação. Através desse intercâmbio com a Universidade de Minho em Portugal, foi possível escrever em parceria com Andrea Toledo um artigo sobre o Modernismo no Brasil em Cataguases e Belo Horizonte, em diálogo com algumas produções realizadas no Polo Audiovisual, como as Orfãs da Rainha de Elza Cataldo. Além disso, Cláudio mediou uma mesa com o Professor Charles Bicalho (BRA) e José Carrega (POR) sobre tecnologias antropofágicas a partir da produção do indígena Isael Maxacali. O resultado foi um ebook com textos de pensadores, artistas e intelectuais sobre as relações entre a literatura, o audiovisual, a antropofagia e o modernismo sob diversas perspectivas. Escrevemos e publicamos ao lado de grandes nomes da África, Brasil e Portugal. Ebook disponível para download gratuito:
https://lnkd.in/dy5DXeSH


Também podemos destacar o artigo publicado por importante revista de Educação (REBEP), com classificação Qualis 1, Cinema feito a mãos: animação e educação no projeto Escola Animada. Escrito à 3 mãos pela professora Andrea Toledo, Inácio Frade e por Cláudio Santos falamos do uso do stop motion em escolas públicas da Cidade de Cataguases, dando luz às pessoas do cotidiano e mostrando as muitas Cataguases existentes.
https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/6293/4571

Importância do Corpo como mídia e para além das telas:
A apresentação de dança do Grupo Girarte mostrou a relevância da presença física e dos corpos em movimento como elos de comunicação. Um novo público pra quem é do audiovisual amplia os espaços de troca e construção a partir das diversas mídias e de todas as artes. A Semana de Arte trouxe a ideia do “Futuro Primitivo”, discutida nos encontros preparatórios, buscando reconectar passado, presente e futuro. Penso que a ideia de “Futuro Primitivo” leva ao “Primordial”, que é sobre aquilo que permanece, que reestabelece conexões, que trata da ideia de uma tríade cíclica: Permanência / Impermanência / Emergência.

Tecnologia a Serviço da História, da memória e do presente:
Com isso da pra se pensar em uma ideia de futuro onde devemos usar as mídias emergentes (celular, realidade aumentada, óculos VR) para difundir essas histórias, incluindo as mitologias indígenas e toda riqueza da cultura afro-brasileira ligada aos povos tradicionais. Num mundo onde estamos sobrecarregados de informação, com conteúdo instantâneo, onde parece que tudo  já está pronto e não é preciso fazer mais nada. A experiência de trabalhar com uma designer indígena, aonde as ferramentas mais atuais de IA e de design digital são ferramentas que potencializam a expressão pessoal e o repertório cultural original. Jandig no Mozfest:
https://youtu.be/hpFWgEtfrac?si=mCpJaCTE48_TP06U

Novo Ciclo:
A CURIOSIDADE pode ser disparadora e um princípio ativo que sugere ao Presente reinterpretar o Passado (uma nova leitura do Ciclo de Cataguases e de como se conectar com os saberes ancestrais) e construir um Futuro mais consciente, aberto e com forças Primordiais, pautados pela reconexão de histórias e culturas. Tudo isso somado à transmissão de conhecimento pelas mestras e mestres, pelo fazer manual e valorização dos ofícios e pela busca de novas histórias a serem contadas. As comunidades criativas tão bem mapeada e registrada pelos 2 Pedros, o Marcos e o Chaves. Esse novo ciclo se consagra também pelo uso do Animaparque, com algumas produções de stop-motion em andamento (Pinguim Tupiniquim – Mundiça/Coala/Taller Del Chucho e Marcha dos Girassóis – Erick Ricco), além do projeto laboratório 2.C da Fábrica do Futuro na construção de mini biografias em animação de personalidades locais. Inicialmente Humberto Mauro, Maria Alcina e Ary Barroso. A ideia é o projeto continue trazendo à tona novos personagens numa linguagem contemporânea, para atingir todas as gerações.
https://padlet.com/claudiovoltz/midiateca-lab-2c-f-brica-do-futuro-flxhdb4ssiosvk40

Rede e plataforma de pensamento:
Convidar pessoas para apresentar diferentes perspectivas e criar conteúdos que possam ficar registrados e abertos para fundamentar a Semana que estar por vir. Imersão para uma curadoria que registre e expanda a ideia de Futuro Primitivo. Como marco e síntese fica a palavra-chave apresentada no final. #ESCUTA: A ideia de uma escuta ativa aliada à Curiosidade o que nos permite reaprender a aprender, utilizando todas as mídias de forma responsável e potente. Dessa forma, pode-se  mapear e apresentar uma rede existente e que tenha mais visibilidade de ações e produções relacionadas a estes temas.


Categoria: Animação, Arquitetura, Artesania, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Curadoria, Editorial, Festival, Filme, Identidade Visual, Tipografia, Video em 01/12/2025    


 
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AcessaBH 2025

Maior evento dedicado à cultura DEF no país, o Festival Acessa BH realiza sua 5ª edição de 5 a 28 de setembro de 2025, e reúne uma programação com mais de 30 atrações, entre espetáculos, filmes, videoclipes, oficinas, bate-papos e lançamento de livro. Com a participação de artistas de nove estados brasileiros e do Reino Unido, o festival reafirma a força, a criatividade e a pluralidade da produção cultural de pessoas com deficiência, colocando esses artistas como protagonistas de uma cena artística engajada.

Inaugurando uma parceria do Acessa BH com a DaDa – uma das mais antigas organizações dedicadas às artes para pessoas com deficiência no Reino Unido, com forte atuação internacional – e a ZU-UK – companhia com mais de duas décadas de atuação em performances imersivas e teatro participativo, baseada em Londres e no Brasil, trazemos a artista britânica Dora Colquhoun (RU) que apresentará “That´’s Why Deers Run”, performance que precede uma importante discussão sobre clima e deficiência.

Mais do que uma seleção de espetáculos, a curadoria propõe um campo de encontro e troca, onde diferentes modos de criação possam conviver e provocar o público a refletir, sentir e imaginar futuros possíveis. Um convite à escuta atenta e ao deslocamento dos olhares, que valoriza tanto a expressão poética quanto o engajamento político da cena contemporânea.


Pela primeira vez, estamos recebendo artistas da Amazônia que trazem na essência de suas performances a ancestralidade, o território, o feminino, a memória. O corpo aleijado, capenga, dissidente, marginalizado, também se faz presente e provocativo.

Pela terceira vez consecutiva, a Alessandra Soares e Cláudio Santos Rodrigues da Voltz Design, desenvolveram toda identidade Visual e projeto gráfico do AcessaBH. Foram mais de 6 meses de desenvolvimento, vislumbrando todas as especificidades que este tipo de produção exige para que tudo fique o mais acessível e passível de ser desdobrado em todas as mídias. Uma equipe multidisciplinar, dedicada e talentosa cuidou pra que tudo ficasse impecável!

Saiba mais no Instagram do projeto: Saiba mais no instagram do projeto >>
Fotos: Marlon De Paula


Categoria: Acessibilidade, Audiovisual, Evento, Festival, Identidade Visual, Sinalização, Video em 18/10/2025    


 
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13 Festival de Fotografia de Tiradentes

O Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta chega à sua décima terceira edição em 2024. Entre os dias 6 e 10 de março, a cidade será palco de diversas exposições, debates, projeções de fotografias, lançamentos de livros e atividades educativas voltadas para a comunidade local. Reafirmando seu compromisso com a qualidade da programação, o Festival proporciona ao público ricas experiências e trocas com profissionais de renome nacional e internacional, cuja produção artística é representativa no cenário da fotografia brasileira.

Mais de 40 artistas participaram do lançamento de seus fotolivros no 13º Festival de Fotografia de Tiradentes. A Lovely house [@lovelyhouse.casadelivros] e a Editora Origem [@editoraorigem] foram parceiras do projeto, com o entusiasmo dos autores e autoras para este grande encontro em torno dos livros de fotografia.

Todo ano fotógrafos de várias partes do país têm a oportunidade de compartilhar os trabalhos deles com o público. Neste contato, há uma interação entre as duas partes e o artista recebe impressões do visitante enquanto pode também falar sobre si mesmo e a fotografia.

A Voltz mais uma vez cuidou da Identidade Visual, do material gráfico e da sinalização. É uma parceria de muitos anos. Veja como participamos das outras edições:

Festival de Fotografia de Tiradentes – 2017

Festival de Fotografia de Tiradentes – 2016

Festival de Fotografia de Tiradentes – 2016 – Oficina Tipográfica

Festival de Fotografia de Tiradentes – 2016 – Tipografia Assunção


Categoria:
Editorial, Evento, Exposição, Festival, Identidade Visual, Publicações, Sinalização em 17/04/2024    


 
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Acessa BH 2023 – Identidade Visual

O design acessível procura garantir que não haja barreiras entre o usuário e a utilização adequada de um produto ou serviço, sejam elas técnicas, projetuais, físicas ou cognitivas. O objetivo de um projeto de design acessível é estender a mesma experiência, física ou digital, para todas as pessoas. Ele não leva tanto em conta identidades e culturas e foca na compreensão e acesso de todos a mesma mensagem. Para isso, a escolha dos elementos básicos de uma identidade visual como formas, cores, tipografia e composição precisam carregar em si todas essas preocupações e cuidados.

Para a tipografia, buscamos trazer uma estrutura onde, além de personalidade e força gráfica, ela transmita todas as boas práticas de um design acessível em sua composição como, por exemplo, não possuir serifas ou ser cursiva, que tenha alta legibilidade e clareza em seu desenho além de evitar o seu uso em caixa alta.  A escolha pela atualização da tipografia da marca Acessa BH nasceu da ideia de preservar o legado de letras arredondadas – mais simpáticas e fáceis de serem lidas por todos os públicos – da marca anterior porém com uma camada de renovação a partir de  uma de maior legibilidade de suas letras, seus contornos com maior personalidade, se apropriar do contraste entre maiúsculas e minúsculas e o cuidado do espaçamento entre os caracteres.

Para a composição da marca, trouxemos outro elemento fundante de sua estrutura  e com uma carga simbólica significativa já percebida universalmente: a representação gráfica do alfabeto em Braile.  Além de uma camada conceitual que  afirma a vocação originária do festival, sua incorporação na estrutura fixa da marca  traduz – tanto graficamente quanto tátil, quando os meios permitirem – uma preocupação real em ser claro nos seus objetivos.

Para a paleta de cores, mantivemos a estrutura cromática da marca anterior quase em sua totalidade – que continuam representando pluralidade por sua ampla gama de cores-, mas com pequenos ajustes de tonalidade para aumentar o contraste entre si e, como veremos mais a frente, reforçar a ideia conceitual dos eixos curatoriais do festival e dar sentido como arquitetura de informação para as atrações.

Além das cores como elementos simbólicos  de pluralidade e inclusão, trouxemos a forma circular como ideia de fluidez, versatilidade  e de conjunto, onde as suas infinitas sobreposições e composições se transformam em containers para transmissão de informação através de imagens. Dentro delas vamos utilizar foto das  atrações como forma de dar protagonismo ao conteúdo do festival. Sua origem também remete ao alfabeto Braille, presente na marca.


A ideia da construção de uma nova identidade visual do festival, a partir de elementos que traduzem as boas práticas de um design acessível, é criar uma estrutura gráfica que seja perene, onde a cada edição novas formulações possam ser feitas, mas mantendo sua estrutura inicial e criando uma percepção de continuidade através dos tempos.


Categoria: Animação, Audiovisual, Educação, Evento, Festival, Identidade Visual, Internet, Música, Palestra, Performance, Presença Digital, Sinalização, Teatro, Voltz em 08/10/2023    


 
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Indie 21-2023



Categoria: Animação, Audiovisual, Evento, Experimental, Festival, Filme, Identidade Visual, Instalação, Sinalização, Video, Voltz em 25/05/2023    


 
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Tipoema – Movimento 8 – Exposição Ainda que Tardia: Brasil Futuros e Festival Artes Vertentes / Tiradentes MG

Ao propor uma reflexão em torno das mais diversas noções de (in)dependências nas ruas de Tiradentes, onde as ideias de liberdade como condição de uma nação floresciam já no século XVIII, a exposição “Ainda que Tardia: Brasil Futuros” e o “Festival Artes Vertentes estimulam um diálogo plural a partir da arte. Quais independências comemorar? E quais independências sonhar?

Entramos nessa importante discussão/reflexão a partir de um convite vindo do Professor Guilherme Trielli da FAE/UFMG para participar da exposição, que trata do Bicentenário da Independência do Brasil, na casa do Inconfidente Padre Toledo. A exposição é apresentada pela Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Campus Cultural em Tiradentes / Pró-reitoria de Cultura da UFMG e o Festival Artes Vertentes. Desenvolvemos para a sala denominada COCAR OU COROA uma animação em realidade aumentada que chamamos de “CocarCoroaCocar”, além de uma oficina tipográfica e uma nova versão da perfomance mecânico/analógico/digital Tipoema, agora no seu Movimento 8.

Saiba mais sobre a proposta do Festival e veja todos os artistas e a programação completa: https://www.artesvertentes.com/

NOSSA SENHORA DOS ÍNDIOS
No quadro denominado Nossa Senhora dos Índios, que pertence ao Acervo Artístico da UFMG, foi descoberto, por meio de radiografia, que existia outra pintura por trás da que estava visível. Clique para ver uma animação que fizemos detalhando cada etapa.

CocarCoroaCocar: uma leitura insubmissa
A pintura de 1823, comemorando a coroação de Dom Pedro I, também pertencente ao Acervo Artístico da UFMG, retrata D. Pedro I em posição de superioridade e um indígena em posição de inferioridade. Nossa intervenção foi remixar a imagem afim de ressignificar o quadro, de modo que essa relação de submissão possa se desfazer e o indígena assuma um lugar de contestação perante o Imperador, o que condiz com a visão atual acerca da decolonização de nossa história.

Para isso, foi criada uma microanimação em realidade aumentada que poderá ser acessada através de um código/marcador e visualizada em dispositivos móveis a partir do aplicativo Jandig.

CocarCoroaCocar
Roteiro: Sérgio Antônio Silva
Composição da imagem, marcador e direção de animação: Cláudio Santos
Animação: Joshua Lima Pavanello
Jandig.app: Vj Pixel

OFICINA TIPOGRÁFICA: Mini-poster, o texto como imagem
Dividido em duas tardes, a oficina prevê a produção de mini-posters tipográficos de pequeno formato, dando aos participantes da oficina a oportunidade de experimentar os processos de composição e impressão com tipos móveis e clichês tipográficos que fazem parte do @tipolab.uemg e da Tipografia Liberdade.

A proposta é que através do uso de letras e ornamentos se chegue a uma síntese visual, com mensagens de teor estético/político que serão utilizadas na performance Tipoema – Movimento 8. Participaram da oficina 10 moradores da cidade de Tiradentes. Ceramistas, gravadores, designers e educadoras do Museu Casa Padre Toledo.

Data: 19 nov de 2022, de 14h às 18h e 20 nov, de 10h às 12h e de 14h às 16h
Co-realização: UFMG e Campus Cultural Tiradentes

PERFORMANCE: Tipoema – Movimento 8
A apresentação no Museu Casa Padre Toledo, proporcionou o reencontro da composição original do Tipoema. Em sua oitava versão, trata-se de um remix de poemas e manifestos impressos com uso de uma prensa tipográfica analógica que, simultaneamente, projeta numa tela o movimento da impressão com trilhas e sons executados ao vivo.

Da rama ao pixel, uma experiência gráfica, visual e sonora, acrescida da performance dos corpos que operam as máquinas. A imersão no universo das letras tornadas dispositivos de resistência e re-existência. Revoltas, motins, vanguardas, ritmos e rimas. Um tributo a tudo o que restou de memória dos rebeldes, excluídos, profetas, poetas. Um grito de liberdade no fundo do coração de Minas Gerais. Tiradentes.

Museu Casa Padre Toledo - Rua Padre Toledo, 152
Data: 20 nov de 2022 às 2oh30



Ficha Técnica
Concepção:
Cláudio Santos Rodrigues, Leonardo Rocha Dutra, Sérgio Antônio Silva, Lucas Miranda

Preparação de imagens e direção de arte:
Cláudio Santos Rodrigues @claudiovoltz

Seleção e edição de textos:
Sérgio Antônio Silva @sergioantoniosilva.sas

Captura, animação e edição de imagens:
Leonardo Rocha Dutra e Joshua Lima Pavanello

Música:
Lucas “OscilloID” Miranda @oscilloid_m
Leonardo Rocha Dutra @leonardorochadutra

Programação e desenvolvimento de software:
Sérgio Mendes

Agradecimentos:
Guilherme Trielli (FAE/UFMG), Rosângela (DAC/UFMG)
Verona Sagattini (Presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade)
Equipe do Festival Artes Vertentes e do Museu Casa Padre Toledo
Flávio Vignoli, Olavo DAguiar e Luis Matuto (Tipografia do Zé / 62 Pontos)
Escola de Design da UEMG – LDG / TipoLab / Vj Pixel (Jandig)
Ana Ester e Ronaldo Gino (Casa Piuíii – Tiradentes)


Categoria: Animação, Aplicativo, Artesania, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Festival, Filme, Instalação, Museus, Performance, Sistema, Tipografia, Video em 24/11/2022    


 
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Escola Saramenha Artes e Ofícios

A Escola Saramenha Artes e Ofícios, nasceu do encaminhamento dado a Saramenha Artes e Ofícios, onde toda uma produção de peças em barro, madeira e metal, esteve sempre associada ao Saberes & Fazeres de nossa cultura, conhecimentos que Paulo Rogério Ayres Lage sempre buscou transmitir através de promoção de cursos e palestras.

Agora com extensão à música, à dança, ao teatro, às artes plásticas, à história e ao desenvolvimento humano, tornou-se natural a criação da escola, cujo slogan foi dado pela amiga e parceria Mônica Peres Botelho: “Dos mais velhos o legado, aos mais novos o aprendizado”.


A Voltz é parceira da Saramenha desde 2016. Além da produção do vídeo “Movimento Saramenha”, desenvolvemos os catálogos de produtos e diversos materiais gráficos para os eventos. Desde 2018, a Tipografia Liberdade que foi adquirida pela Voltz em 2007, agora está lá e é mais um dos ofícios presentes na Escola.

Abaixo alguns projetos realizados pela Voltz em parceria com a Saramenha de Artes e ofícios, podemos destacar:

Céu Modernista >> Design do painel de cobogós na sede do Grupo Energisa.
Processo de produção do painel >> Campanha do Festival Ver e Fazer filmes.
Balé do Amor Brasileiro >> Registro e edição do vídeo do espetáculo.
250 arquiteturas americanas >> Registro do workshop coordenado pelo professor Fernando Lara e Goma Oficina, que compõe parte da intervenção “250 Arquiteturas Americanas”, que fez parte da 11ª Bienal de Arquitetura de SP.
Curso de Azulejaria Portuguesa >> Registro do curso de azulejaria ministrado por Telmo Pereira de Portugal.

A Escola Saramenha Artes e Ofícios fica em Santo Amaro de Botafogo, distrito de Ouro Preto. Os principais parceiros são Fundação Ormeo Junqueira Botelho e o Polo Audiovisual da Zona da Mata, ambos de Cataguases; a Casa Estação da Luz em Olinda e o Instituto Ouro Preto, mantenedor da Orquestra Ouro Preto. Possui estrutura necessária a seus objetivos, como oficinas e salas de aula equipadas, palco coberto em arena para mais de 400 espectadores e uma pousada, Pouso de Santo Amaro, para abrigar alunos e professores residentes.

Veja um vídeo que fizemos durante a festividade do santo padroeiro em 2019.


Categoria: Artesania, Audiovisual, Curso, Editorial, Educação, Evento, Festival, Gastronomia, Tipografia, Video, Voltz em 18/07/2022    


 
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2022 > Seguimos Conectados

O que nos move são as conexões. Seguimos juntos em 2022!


Categoria: Animação, Aplicativo, Artigo Acadêmico, Audiovisual, Editorial, Evento, Experimental, Exposição, Fashion, Festival, Filme, Gastronomia, Identidade Visual, Instalação, Internet, Moda, Museus, Palestra, Performance, Planejamento Estratégico, Plataforma, Presença Digital, Sinalização, Tipografia, Video, Voltz, Website, campanha em 03/01/2022    


 
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Indie 2021 – Edição Híbrida

A realização do INDIE 2021 poderia ser apenas a celebração dos 20 anos do festival, mas é o retorno, após 21 meses do início da pandemia, às salas de cinema, ao único cinema comercial de rua de uma cidade, aquela cidade, onde surgiu um festival, em 2001.


O INDIE 2021 foi exclusivamente pensado para Belo Horizonte, para as pessoas que amam cinema, que não sabem como voltar a frequentá-lo em tempos pandêmicos, que se acostumaram com as plataformas de streaming e fizeram sua parte, ficaram em casa. Foram 17 meses com todos os cinemas da cidade fechados, agora com grande parte da população completamente vacinada, queremos dar um impulso consciente: #vaiterINDIE!

Presencialmente, no Cine Belas Artes, com todas as sessões com entrada franca, foram escolhidos 27 filmes entre os filmes mais premiados do ano, e outros que ficaram inéditos na cidade entre 2020/2021 porque Belo Horizonte estava em lockdown.


Se a edição anterior foi online, em 2021 aqui no site do INDIE vai ter uma programação extra e especial. São onze curtas, de seis países. É possível também assistir um filme com recursos de acessibilidade com Libras, audiodescrição e legenda descritiva, é o longa francês Jovem mulher de Léonor Serraille.



CRÉDITOS

REALIZAÇÃO: ZETA FILMES
DIREÇÃO: Daniella Azzi, Eduardo Garretto Cerqueira, Francesca Azzi
CURADORIA GERAL: Daniella Azzi, Francesca Azzi

COMUNICAÇÃO E PRODUÇÃO

IDENTIDADE VISUAL, PEÇAS GRÁFICAS, SINALIZAÇÃO, VINHETA E WEBSITE: Voltz Design
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO E PRODUÇÃO: Alessandra Maria Soares, Cláudio Santos
VINHETA Cláudio Santos (Direção e imagens), Leonardo Dutra (Animação e edição de som)
WEBSITE (Programação): Lucas Junqueira
ASSESSORIA DE IMPRENSA: ProCultura
TRADUÇÃO E LEGENDAGEM: Casarini Produções
CÓPIAS E ACESSIBILIDADE: ETC Filmes


Categoria: Editorial, Festival, Filme, Identidade Visual, Internet, Presença Digital, Sinalização, Video, Website em 10/12/2021    


 
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